sexta-feira, 28 de agosto de 2009

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

A comédia continua no reino socretino!





O desemprego aumentou no segundo trimestre deste ano 23,9% em relação ao mesmo trimestre do ano passado, e o número total de desempregados bateu já a assustadora barreira dos 500 000 (sem contar com os 143 648 misteriosamente "desaparecidos" do IEFP e em paradeiro estatístico incerto). Para Francisco Madelino, presidente do mesmo IEFP (o tal dos concursos de admissão com testes sobre os discursos de Sócrates), isso são "peanuts". Ele é o homem certo no lugar certo para, em tempos pré-eleitorais, nos dar boas e camonianas notícias: o desemprego cresce, sim, mas não cresce já como soía. Ou, explica Madelino, cresce mas - deitem foguetes desempregados e famílias - cresce "estavelmente", que é como quem diz que voa alto mas voa baixinho. O papel do presidente do IEFP é o mais difícil e desamparado da comédia que é a gestão política dos números negros do desemprego; cabe-lhe vir à boca de cena e pintá-los de cor-de-rosa. Atire-lhe a primeira pedra quem, no seu lugar, que é de nomeação política, não fizesse o mesmo ou pior de modo a evitar vir a engrossar também ele as estatísticas do desemprego.

In JN

segunda-feira, 24 de agosto de 2009






Deu trabalho mas encontrei na Net um curioso documento intitulado "Bases Programáticas/Partido Socialista/ Legislativas 2005". Nele o PS faz contas ao país depois do desastre governativo do PSD/CDS.
Agora (se não, veremos) será o PSD a comparar o país de 2005 com o de 2009. "Hoje, os portugueses", dizia o PS em 2005, vivem numa economia "parada há três anos"; e enumerava: taxa de desemprego em 6,8% (9,3% em 2009, dados do Eurostat); rendimento por habitante em 67,7% da média da UE-15 (75% da UE-27 em 2009, o segundo pior da Zona Euro); dívida pública em 62% do PIB (hoje 70,7%, a crer na OCDE); défice em 5,2% do PIB (mais de 6% em 2009, dados também da OCDE); endividamento das famílias em 118% do rendimento disponível (135% em 2008, segundo o Banco de Portugal); e IVA em 19% (20% em 2009). Se o PSD vier a ser outra vez Governo, o PS fará novo balanço desastroso em 2013; e em 2018 o PSD; e em 2023 o PS, e em 2028 o PSD, e por aí fora até ao infinito, cada vez com números piores. É uma valsa a dois tempos que dura há décadas com os mesmos dois dançarinos. E com os mesmos de sempre a pagar a conta.

sábado, 22 de agosto de 2009

Afinal parece que a avaliação não é para todos!


Chefes & índios
2009-08-06
Não é nada que surpreenda no processo orwelliano que vem, a vários títulos, sendo a reforma da Administração Pública: soube-se ontem que, para o Governo e para a Reforma, todos os funcionários públicos são iguais mas uns são mais iguais que outros.
Assim, os funcionários (4 500, contas por baixo) que enxameiam os ministérios por nomeação política estão, ao contrário dos que chegaram aos cargos por mérito demonstrado em concurso público, isentos de avaliação de desempenho e podem progredir na carreira e no salário pelo ominoso método tantas vezes desancado pelo actual Governo: a idade e o tempo de serviço, isto é, basta-lhes deixar passar o tempo e envelhecer atrás das secretárias para serem promovidos. Segundo a Direcção-Geral da Administração e do Emprego Público (DGAEP), o Governo visa, desse modo, "premiar" as responsabilidades de chefia. Daí se concluirá que, sendo a não avaliação um "prémio" aos chefes nomeados politicamente, a avaliação é o "castigo" para os índios sem cartão partidário. E que, excepção atrás de excepção, a famosa reforma da Administração Pública se tornou uma coboiada.

In JN

terça-feira, 11 de agosto de 2009

AMANSAR PORTUGAL II


Eis o original! Palavras para quê?
Tanto haveria para dizer, meu Deus!


Depois de chocar de frente com este cartaz, em todas as rotundas, não consegui resistir ao olhar de serpente do nosso Primeiro, e decidi fazer uma análise semiótica deste autêntico mosaico da comunicação. Já terá a assinatura do “mago” que idealizou a campanha de Obama? Espero bem que sim, pois, por este caminho… Vamos lá então desmontar esta coisa, traçando apenas alguns vectores semânticos, para não abusar da paciência dos meus leitores.

O slogan principal é pobre e soa a déjà vu: embora contenha apenas dois vocábulos, eles estão demasiado gastos no universo do marketing político; por outro lado, é demasiado denotativo, o que é negativo para o partido e para a personalidade destacada, pois evidencia falta de imaginação, falta de criatividade, precisamente o que faz falta na actual conjuntura. O slogan secundário, que acompanha o logotipo do PS, confirma o que acabo de dizer e revela-nos um candidato confortável no trem da periferia cultural, visto tratar-se de uma imitação barata do “YES, WE CAN”, de Obama.

Temos de agradecer a quem concebeu este cartaz, pois tenho a certeza de que muito ajudará à derrota do Partido Socialista nas próximas eleições. Mas há um pormenor repugnante, que não devemos perdoar: usar a Mulher para seduzir o eleitorado. E logo este senhor, que, durante quatro anos, tentou esmagar uma classe profissional constituída, na sua esmagadora maioria, por mulheres, depauperando o seu estatuto profissional, a sua imagem social e o seu papel familiar. Neste caso, a palavra "outdoor" faz todo o sentido.

sábado, 8 de agosto de 2009

M A R C U S - T U L L I U S * * * 5 5 a . C.

será que viajou no tempo??????!!!!!!!!!!!!!!!!!!!


quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Computadores ou "Magalhães" ?

"Começaria por dar computadores aos professores"
06.07.2009

Recentemente, Don Tapscott, um especialista canadiano em tecnologia, recomendava ao Presidente dos EUA que olhasse para o investimento português em computadores para os alunos do ensino básico.
O Magalhães não convence Stephen P. Heyneman, que falou sobre a política educativa da administração Obama, na Universidade Católica Portuguesa, em Lisboa, esta semana. "É um computador colorido. O que me perturba é ter sido dado às crianças como se elas pudessem ter autonomia para trabalhar sozinhas.
E os professores?", pergunta. "Começaria por dar computadores aos professores para trabalhar. Era isso que recomendaria à vossa ministra da Educação", responde.
O que viu foi crianças a brincar com o Magalhães, "como se fosse uma máquina de jogos e não como se tivessem um computador para trabalhar". "Não deve ter sido para isso que os computadores foram distribuídos. Certamente não eram esses os objectivos do Ministério da Educação", conclui. B.W.

domingo, 2 de agosto de 2009

Sócrates não declarou rendimentos em 1999, 2000 e 2001 e era Ministro do Ambiente !...

Há 8 anos, com forte amnésia, Sócrates não declarou rendimentos em 1999, 2000 e 2001. E era Ministro do Ambiente !...

Acrescenta alguma coisa ao que já sabemos?
O que não sabemos deduzimos!...

Sócrates, em Março deste ano, foi corrigir. Não se lembrou durante 8 anos. Porquê agora ?!...
José Sócrates corrigiu este ano quatro das suas declarações de rendimentos entregues no Tribunal Constitucional como ministro do Ambiente e do Ordenamento do Território e como deputado, em 1999, 2000 e 2001.
Os aditamentos, assinados pelo primeiro-ministro a 24 de Março deste ano, revelam o montante do seu rendimento anual como trabalhador dependente em cada um daqueles anos: o valor, que era omisso nas declarações daqueles anos, oscila entre 79 302 euros, em 2000, e 82 045 euros, em 2001.
As correcções deram entrada no Tribunal Constitucional a 2 de Abril passado e estão acompanhadas de uma carta do chefe de Gabinete do primeiro-ministro, Pedro Lourtie, dirigida à secretária-geral da instituição presidida por Rui Moura Ramos: "Tendo o senhor primeiro-ministro constatado a falta de indicação, por lapso (!!!), em declarações anteriores, de rendimentos do trabalho dependente relativos a vencimentos como ministro e deputado, junto envio (...) aditamentos a essas declarações anteriormente apresentadas, respeitantes à renovação anual daquelas declarações como ministro do Ambiente e do Ordenamento do Território, em 22 de Novembro de 2000 e 12 de Dezembro de 2001, à cessação de funções como ministro, em 6 de Abril de 2002, e ao início de funções como deputado da Assembleia da República, na mesma data.
"Com esta correcção, Sócrates revela os seus rendimentos anuais: 79 384 euros (1999); 79 302 euros (2000) e 82 045 euros (2001).